Clarice fez muitas cócegas dentro de mim. Invadiu muitas das minhas sonhadas poesias. Eu retribuo. Eu a invoco todas as semanas, em Alfama. Engraçado ter encontrado em Lisboa o meu lugar preferido de todos os que já elegi – o Tejo Bar. Atrás da minúscula porta escondem-se palmas silenciosas e espíritos de música. Eu me cubro de coragem. Deixo a amada sair pelos poros. Vejo evaporar o vinho dentro da minha voz. Finalizo transtornada. Fecho a porta para fumar um cigarro. E sou inundada por um frio indizível. Depois do parto, o corpo estremece. A minha Clarice fala o mais belo português.
aeeee Mari, saudade! vc faz falta aqui! beijosss
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Lindo, lindo, lindo !
Eis que não é só Clarice fonte de inspiração. Sempre que passo por aqui sinto-me cheio de corajem para esboçar palavras em um papel fino que guardo nas gavetas de minha alma. É que é tão inebriante o jogo que fazes com as palavras. Me provoca tantas reflexões, minha amiga! Contudo, reconheço minha meninice nesta arte.
A propósito foi bom ver-te depois de todo este tempo. E que seja bem dito o Tejo Bar e seus espiritos músicos e poetas
Adoto-te!
Beijos
Marquinhos
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mazinha linda, nao vejo a hora de te ver e, quem sabe, possamos matar a saudade de alguem que temos em comum.
beijos
:*
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É interessante como quem gosta de Clarice transborda, sim?
“Clarice fez muitas cócegas dentro de mim”: perfeito.
Abraços.
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realizada em poder viver um pouco disso! sensacao indiscritivel, só para quem esteve lá! obrigada amiga! um beijo
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…de molhar os olhos, secar a boca e encerrar as palavras no fundo do peito, a leitura.
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